Marina Silva erra ao imaginar que os 20 milhões de votos recebidos em 2010 estão à disposição para deles fazer o que quiser. Ela verá que não é bem assim. Em 5 de outubro de 2014, os votos de protesto, os votos daqueles que a imaginavam imune a jogadas partidárias e os votos dos puros, porém radicais ambientalistas com certeza não vão embarcar nesta canoa. O fato é que ambos, Marina e Eduardo Campos, estão subestimando a capacidade crítica e de discernimento do eleitor brasileiro. A percepção que se tem das declarações tanto de Marina como de Eduardo expõem a inexistência de um projeto político para o país. E revela, claramente, um sentimento de vendeta em relação a Lula e ao governo do PT. Marina, pr incipalmente, tem mais a perder do que Eduardo, porque deixou a razão de lado e reagiu com o fígado. Normalmente, o fígado não é bom conselheiro. Acompanhemos os próximos capítulos.